20
mar 10

Processo Cruzado (XPRO)

Cada tipo de filme tem na sua especificação o tipo de química que deve ser usada na revelação. Negativo preto e branco o nome varia de acordo com o fabricante – D-76, T-MAX, XTOL, DK-50, D-19; negativo colorido C41 e slide (cromo) E6. Quando você pega um filme e processa ele com a química de outro filme temos o processo cruzado – cross process (xpro). O mais comum (e barato) é fotografar com filme slide e revelar com química de negativo (C41).

O xpro não depende de câmera. É um processo que acontece na revelação do filme. A revelação com um químico diferente modifica a cor, saturação, contraste e brilho (latitude) da foto. Cada filme tem sua particularidade, e as vezes até a química do minilab influencia no resultado.

Alguns exemplos de xpro:

Meninas
Foto: Alexandre Ferreira
Filme: Agfa CT Precisa – Câmera: Lomo LC-A

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17
mar 10

Envelope para fotos

Liberte-se do scanner!

Já que você já se deu ao trabalho de revelar, não abra mão de ter suas fotos em papel…

Pendure pela casa, monte albuns ou mande pros meus amigos. É um carinho bacana, que sempre rende um sorriso e traz um monte de lembranças boas.

Pra tornar o mimo ainda mais gostoso, que tal um envelope personalizado?

IMG_4590

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15
mar 10

Lomo Documentary

Quer ver quem foi o responsável por tudo isso de lomografia? Assista ao documentário da BBC sobre a Lomografia, que está divido em 7 partes no Youtube. Sem legendas!


15
mar 10

Blind Test, pra você ver só

Esse é pra quem leu o post “Nem toda Lomo é da Lomography” e ficou com um pé atrás, meio que duvidando que uma outra câmera pudesse produzir um efeito tão LOMO quanto as originais.

Reuni abaixo algumas fotos feitas com diversas câmeras pra que possa ser feito um comparativo visual bem rápido. Cada sequência de fotos tem sua descrição abaixo, pra esclarecer qualquer dúvida que tenha aparecido (e espero que apareçam várias).

Vamos lá.

LCA ou LCA+

Foto 1
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14
mar 10

Desmontando a LC-A | guia visual

Recebi este guia visual de desmontagem da LC-A de um caba gente fina do suporte técnico do QG da LSI, o Alexander. Eu me queixei com ele que minha LC-A (que nem foi comprada deles) estava com um desgaste naquele cilindro que prendemos a ponta do filme – no ato de colocação da pelicula – ocasionando mau funcionamento do avanço do filme. Na verdade acho que isso aconteceu por conta de forçação de dupla expo na LC-A. (Não me refiro à LC-A+, que tem um prodigioso botão para duplas). Então, o cara além de me enviar sem custos a pecinha defeitusa me mandou também o DIY visual. Ele disse que gasta entre 5 a 10 minutos para fazer a operacão.

O tutorial é direcionado para a troca da peça citada acima, mas serve também para aprendermos onde fica as inúmeras portas que dão acesso ao interior da LC-A.

São 22 passos. Ferramentas à mão e boa viagem!


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11
mar 10

Olympus Trip 35

Uma das câmeras mais fáceis de se encontrar em sebos e feirinhas de rua é a Olympus Trip 35.
Essa câmera foi fabricada entre 1967 e 1984, e foram vendidas mais de 10 milhões de unidades, ou seja, ainda dá tempo de encontrar a sua!
Ela tem o funcionamento super simples. Em volta da lente há uma célula de fotometria de selênio, que ajusta automaticamente a abertura da lente, de acordo com a quantidade de luz no local. Se a luz não for adequada para uma foto, a câmera não dispara e sobe uma bandeira vermelha dentro do visor.

foto: Julio França

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10
mar 10

A velha Diana com um “plus a mais”

Diana+

De volta do passado

É a Rainha das Toycameras. É idolatrada por muitos, chegou a custar mais de 100 euros em leilões no ebay. Mas não passa de um pedaço de plástico. E como nós gostamos de plástico!

Reza a lenda que nos anos sessenta uma fabriqueta na China colocou no mercado uma pequena câmera toda de plástico pra usar filme 120. Com um custo baixo de produção e controle de qualidade duvidoso, a câmera aparentemente não foi um grande sucesso de vendas, pois deixou de ser fabricada pouco mais de uma década depois e alguns anos mais tarde foi “substituída” pela nossa querida holga. Continue reading →


09
mar 10

Nem toda Lomo é da Lomography

Alguns já devem conhecer a história das câmeras Lomo, mas podemos dar uma passada rápida por cima dos fatos pra situar melhor quem pegou o bonde andando.

Cosina CX-2
Cosina CX-2 – Foto: Alexandre Ferreira

O termo LOMO é uma sigla de Leningrad Optical Mechanical Union. Esta era uma fábrica de câmeras e lentes que produzia para o mercado soviético e que muitas vezes copiava, ou se inspirava nas melhores câmeras do mundo.

Tempos vão, tempos vem e, em 1991, muitos anos depois da LOMO original já ter mudado de nome reestruturando seus produtos e seguido a vida, uns austríacos malucões descobrem a LC-A (Lomo Compact Automat). Essa câmera era uma cópia da japonesa Cosina CX1 e tinha um bocado de defeitos que, aos olhos austríacos, foram vistos como efeitos maravilhosos. Continue reading →


05
mar 10

Lomographic Fisheye Adaptor na LCA

lca diy fisheye

Se você quer ter uma olho de peixe, tem diversas formas. Uma deles é descolar um filtro wideangle e usar na frente da sua camera. Você pode construir seu próprio suporte, o que ajuda a te dar mais liberdade, já que não precisa se preocupar em segurar o filtro, rs. Siga o link e veja como.

Link: Fishe-eye adaptor na Lomo LC-A (modelo antigo) DXFoto.com.br


05
mar 10

To load it is to love it: 35mm na Kodak Instamatic

Perdemos a polaroid (ou quase) mas ao menos ganhamos de volta as queridas kodaks instamatics.

Os filmes 126 não voltaram pras bancas, mas nosso gambiarreiro oficial, o Julio França, apertou daqui, puxou dali e fez esse tutorial (work in progress) supimpa explicando como usar filmes 135 nas danadas. Continue reading →